29/04/2022

Cartilha “Terreiros em luta” apresenta caminhos para defesa de direitos humanos; acesse

Criola celebrou nos dias 27 e 28 de abril em Nova-Iguaçu (RJ) o aniversário de 37 anos do Ilê Axé Omiojuaró, nossos parceiros de primeira hora na luta contra o racismo religioso.

Na programação traçada conjuntamente com Criola, diversos painéis conduzidos por lideranças religiosas e personalidades negras lembraram serviços públicos e ações de orientação e acesso à direitos desenvolvidas por terreiros e organizações da sociedade civil no enfrentamento à crescente violência direcionada aos povos de terreiro.

O lançamento do Observatório de Racismo Religioso Mãe Beata de Iemanjá, que irá monitorar casos de racismo religioso envolvendo adeptos de religiões de matriz africana no Estado do Rio, foi tema de painel com participação de Lúcia Xavier (Criola), deputada Renata Souza (ALERJ), Ana Paula Miranda (INCT-INEAC/UFF), Iyá Dolores Lima (CETRAB/ FONSAPOTMA) e Babá Adaílton Moreira (Ilê Omiojuarô). O Observatório integra a agenda do Abril Verde, dedicado à ações de combate, prevenção e conscientização sobre racismo e intolerância religiosa. A lei que institui o Abril Verde foi aprovada no RJ há um ano, com ampla participação de Criola.

Outro destaque do evento foi o lançamento da cartilha “Terreiros em luta: caminhos para o enfrentamento ao racismo religioso”.

Sobre a cartilha

Com 20 páginas, a publicação “Terreiros em luta: caminhos para o enfrentamento ao racismo religioso” resgata as leis, políticas e serviços de proteção ao racismo religioso em âmbito nacional e também com foco nos estados do Rio de Janeiro e Bahia. O material explica como realizar denúncias em casos de violações presenciais ou virtuais, com dicas importantes para acesso ao direito fundamental de liberdade de expressão religiosa.

A cartilha é uma iniciativa do projeto Racismo Religioso e Redução da Violência e Discriminação contra Praticantes de Religiões Afrodescendentes no Brasil, uma ação que envolve o Ilê Axé Omiojuarô (RJ), Ilê Axé Omi Ogun siwajú (BA) e Criola (RJ), com apoio do Instituto para Raça e Igualdade.

Acesse aqui as diferentes versões da cartilha:

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