16/06/2023
Em Brasília, Criola pauta Agenda Antirracista para Transformação do Sistema de Justiça
Criola e o Fórum Justiça, articulação da qual faz parte, estiveram em Brasília em 13 e 14 de junho para apresentar soluções elaboradas pela sociedade civil para o enfrentamento do racismo institucional nos órgãos da Justiça brasileira.
A Agenda Antirracista para Transformação do Sistema de Justiça, disponível para download aqui, traz oito grupos de propostas a partir do acúmulo de experiências de organizações e movimentos dedicados ao tema – em campos como violência policial, encarceramento, proteção de mulheres negras, entre outros.
O documento foi apresentado por Mônica Sacramento, coordenadora programática de Criola, em duas reuniões. A primeira ocorreu com Marivaldo Pereira, da Secretaria de Acesso à Justiça – órgão novo criado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A segunda foi com Igor Roque, chefe da Defensoria Geral da União (DGU). Ambos se comprometeram com estratégias para considerações da Agenda Antirracista.
Durante os encontros, o Fórum Justiça apresentou seu recente estudo “Letalidade Policial no Rio de Janeiro e Respostas do Ministério Público”, disponível neste link. Mônica Sacramento cobrou, ainda, mais mecanismos para garantia de segurança para as mulheres negras defensoras de direitos humanos e destacou a urgência de medidas que não sejam apenas pontuais. Nas propostas assinadas por Criola e outras 15 organizações, o desafio está em um visão mais ampla sobre como romper a rígida estrutura racista de instituições como as polícias militares, as defensorias públicas, o Ministério Público, entre outros.
Acesse aqui a Agenda Antirracista para Transformação do Sistema de Justiça.
Imagem 1: A coordenadora programática de Criola, Mônica Sacramento, com o chefe da Defensoria Geral da União (DGU), Igor Roque.
Imagem 2: Mônica Sacramento (à esquerda) com representantes do Fórum Justiça e com o secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira (ao centro).