02/03/2023

Saúde População Negra

Os altos índices de mortalidade materna de mulheres negras, bem como o acesso e a falta de qualidade na assistência durante o processo de gravidez deste grupo, são alguns dos indicadores da persistência do racismo nos espaços de saúde do Brasil. A falta de acesso à saúde afeta o desenvolvimento de toda uma população e mostra a necessidade de se pensar de forma integral neste quesito.A pandemia de Covid-19 só piorou esse cenário.

Vidas negras em risco

A população negra compõe cerca de 70% dos usuários do SUS;
Mulheres negras são as principais vítimas da violência obstétrica e da mortalidade materna;
Quando recém nascidas, crianças negras enfrentam qualidade inadequada da atenção hospitalar, expostas ao risco de efeitos adversos no nascimento.
O número de mortes na primeira semana de vida acontece mais com crianças negras, quando comparadas às brancas.

A criação de uma política específica para a população negra é uma conquista da sociedade civil e movimento negro, em especial das mulheres negras. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), publicada em 2009, reconhece o racismo como o fator que coloca essa população em desvantagem no acesso à saúde. O foco da política é promover a equidade e enfrentar o racismo. 

A PNSIPN foi lançada em 2009 e, com o Estatuto da Igualdade Racial, em 2010, ganhou força de lei. A política tem como propósito combater o racismo estrutural nos serviços e atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Aliança Pró-Saúde da População Negra

Criola faz parte de uma série de coletivos que cobram a implementação da PNSIPN pelo Estado. A Aliança Pró-Saúde da População Negra é um desses espaços que promovem, desde 2018, novas estratégias coletivas de combate ao racismo e promoção da saúde.

Manifesto em Atenção à Saúde da População Negra no Brasil

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Ocupação da Internet em atenção à saúde da população negra – Democracia e Saúde

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